Na última sexta-feira, dia 26, seguia da Barra para a Glória, na companhia de uma pessoa que trabalha para a minha família. No início da Linha Amarela, ela começou a passar mal. Sentia-se fraca, achava que a pressão estava caindo, a ponto de pedir que a levasse a um hospital. Tentei ganhar tempo e, já na Avenida Brasil, parei numa loja de conveniência, comprei doces e salgados, além de uma bebida isotônica na esperança de que fosse suficiente para que se recuperasse. Segui pela Rodrigues Alves torcendo para que os doces e salgados fizessem efeito. Porém, ela piorou. Ficou fraca, sonolenta e mal conseguia falar. Sem um hospital por perto, sem saber para onde levá-la e lembrando do travelling do Aldir pelos hospitais do Rio, me vi já diante do Santa Bárbara, já com ela praticamente desmaiada. Eis que à esquerda, pouco antes da entrada do túnel, identifico uma construção nova, que me pareceu uma escola, com o símbolo da prefeitura do Rio estampado no alto, mas consegui ler numa parede lateral: “Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello.”
Resumo da história. Ela entrou desmaiada e saiu andando, sozinha, zero quilômetro. Foi atendida rapidamente, bem cuidada e eu deixei o local, naturalmente aliviado e surpreso com a qualidade do atendimento. Um alento para quem passou parte da vida reportando a situação dos hospitais e ouvindo falar que 80% dos casos podem ser tratados em clínicas simples, desde que funcionem.
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